Agentes de endemias participam de formação sobre ovitrampas, estratégia para monitorar e controlar a proliferação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
A Prefeitura de Palmas, em parceria com a Fundação Escola de Saúde Pública (Fesp), realizou nesta sexta-feira (4) a oficina “Fortalecimento da Vigilância Entomológica através de Armadilhas Ovitrampas”. O treinamento teve como objetivo capacitar Agentes de Combate às Endemias (ACE) sobre o uso dessa ferramenta científica, que permite capturar ovos do Aedes aegypti e identificar áreas críticas para ações preventivas.
Monitoramento Estratégico
Desde abril de 2024, pesquisas com ovitrampas estão sendo desenvolvidas nos bairros Taquari e Flamboyant. As armadilhas são instaladas mensalmente por cinco dias, e os ovos recolhidos são analisados para gerar dados que orientam estratégias de combate ao mosquito.
Em março, o mesmo método foi aplicado em 18 bairros da capital para auxiliar no direcionamento do tratamento com fumacê (UBV). A técnica será novamente utilizada em breve, ampliando o controle em regiões prioritárias.
Baixo Custo, Alta Eficiência
A bióloga Lusy Almeida, analista em Saúde da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ), destacou a eficácia da ferramenta: “As ovitrampas são sensíveis, simples e de baixo custo, com comprovada eficiência científica. Elas nos permitem direcionar melhor as ações, fortalecendo o combate ao vetor em Palmas.”
A iniciativa reforça o compromisso da gestão municipal com a saúde pública, garantindo métodos inovadores e precisos para reduzir a incidência de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.
(Imagem: Equipe de agentes durante a capacitação sobre ovitrampas)
