O Governo do Tocantins, por meio do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/TO), realizou nesta terça-feira (29) a primeira reunião do Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatras) para 2025. O encontro, realizado no Palácio Araguaia, reuniu representantes de órgãos de segurança e trânsito para definir estratégias que visam reduzir pela metade os índices de mortes e acidentes no trânsito até 2030.
Estratégias e metas do Pnatras
O plano prevê ações integradas entre campanhas educativas, fiscalização e operações de segurança viária, com destaque para a campanha Maio Amarelo 2025. O presidente do Detran/TO, Willian Gonzaga, coordenador do Pnatras no estado, destacou a importância do alinhamento entre os órgãos envolvidos.
“Nossa meta é reduzir significativamente os acidentes por meio de conscientização, fiscalização e educação no trânsito. Queremos um trânsito mais seguro para todos os tocantinenses”, afirmou Gonzaga.
Dados preocupantes no Tocantins
Em 2024, o estado registrou 5.582 acidentes de trânsito, uma média de 15 ocorrências diárias, com 626 mortes no mesmo período. Os números reforçam a urgência de medidas eficazes para conter a violência no trânsito.
O que é o Pnatras?
Criado em 2018, o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatras) está alinhado com a Década de Ação pela Segurança no Trânsito da ONU e tem como meta reduzir pela metade o número de mortes no trânsito até 2030.
Principais pilares do plano:
- Gestão da Segurança no Trânsito
- Vias mais seguras
- Fiscalização veicular
- Educação para o trânsito
- Atendimento emergencial a vítimas
- Normatização e fiscalização
Participantes do plano
Entre os órgãos envolvidos estão:
- Secretaria de Estado da Educação (Seduc)
- Secretaria de Estado da Saúde (SES/TO)
- Agência de Transportes (Ageto)
- Corpo de Bombeiros Militar (CBMTO)
- Polícia Rodoviária Federal (PRF/TO)
- Conselho Estadual de Trânsito (Cetran/TO)
Com uma abordagem renovada, o Pnatras busca maior eficiência na prevenção de acidentes, com foco em transparência, fiscalização e educação no trânsito. A meta é salvar 86 mil vidas em todo o país até 2030.
